quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Economia - Filipinas

ECONOMIA:
Moeda: peso filipino.
PIB: US$ 65,1 bilhões .
PIB agropecuária: 17% .
PIB indústria: 32% .
PIB serviços: 51% .
Crescimento do PIB: 3,3% ao ano .
Renda per capita: US$ 1.050.
Força de trabalho: 32 milhões .
Agricultura: coco, cana-de-açúcar, arroz, milho, banana, abacaxi.
Pecuária: suínos, búfalos, caprinos, aves.
Pesca: 2,1 milhões.
Mineração: cobre, ouro.
Indústria: alimentícia, refino de petróleo, equipamentos de telecomunicações, química, bebidas.
Exportações: US$ 29,3 bilhões.
Importações: US$ 31,7 bilhões.
Principais parceiros comerciais: Japão, EUA, Cingapura, Coréia do Sul, Taiwan (Formosa), Holanda.

Politica - Filipinas

Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 13 províncias, a região da Capital e a região autônoma de Mindanao.
Principais partidos: Poder do Edsa, União Nacional dos Democratas-Cristãos (Lakas NUCD), Lista dos Filipinos Democratas (LDP), Coalizão Nacionalista do Povo e Luta pelas Massas Filipinas Nacionalistas (LMMP).
Legislativo: bicameral - Senado, com 24 membros eleitos por voto direto (metade renovável a cada 3 anos); Casa dos Representantes, com até 260 membros (208 eleitos por voto direto e até 52 membros adicionais escolhidos pelas minorias). Com mandatos de 6 e 3 anos, respectivamente.
Constituição em vigor: 1987.

Demografia - Filipinas

Total: 76 milhões (2000), sendo malaios 96%, chineses 2%, outros 2% (1996).

Densidade: 253,33 hab./km2.

População urbana: 57% (1998).

População rural: 43% (1998).

Crescimento demográfico: 2,1% ao ano (1995-2000).

Fecundidade: 3,62 filhos por mulher (1995-2000).

Expectativa de vida M/F: 66,5/70 anos (1995-2000).

Mortalidade infantil: 36 por mil nascimentos (1995-2000).

Analfabetismo: 4,6% (2000).

IDH (0-1): 0,744 (1998).

terça-feira, 11 de agosto de 2009

filipinas - mapa

mapa político - rússia

aspectos fisicos - filipinas



Hidrografia

As Filipinas são um arquipélago de 7107 ilhas com uma área terrestre total de cerca de 300 mil km², localizadas entre as longitudes 116° 40' e 126° 34' E e as latitudes 4° 40' e 21° 10' N, entre Taiwan, a norte, o Mar das Filipinas a leste, o Mar das Celebes, a sul e o Mar da China Meridional a oeste.

As ilhas costumam ser divididas em três grupos: Luzon, a norte, Visayas, no centro e Mindanao, no Sul.

O movimentado porto de Manila, em Luzon (que é a maior ilha), é a capital do país e a sua segunda maior cidade, depois de Cidade Quezon.

clima
O clima é quente, húmido e tropical. A temperatura média anual ronda os 26,5 °C. Os filipinos costumam falar de três estações: o Tag-init ou Tag-araw (a estação quente, ou verão, que dura de Março a Maio), o Tag-ulan (a estação chuvosa entre Junho e Novembro) e o Tag-lamig (a estação fria, de Dezembro a Fevereiro).


RELEVO
A maior parte das acidentadas ilhas estava originalmente coberta por florestas húmidas. A origem das ilhas é vulcânica. O ponto mais elevado é o monte Apo em Mindanao, com 2954 m. Muitos dos vulcões do país, como o Pinatubo, estão activos. O país está também integrado na região de tufões do Pacífico ocidental e é atingido por uma média de 19 tufões por ano.

Grande parte das ilhas encontra-se numa placa tectónica encravada entre as placas Euroasiática e do Pacífico - a Placa das Filipinas.

vegetaçao
sua vegataçao sao de camadas de depresao e de planicies , existen diversidade de plantas e várias especies de vegataçao ., um verde abussivo que banha um grande área de filipinas

Filipinas

As Filipinas são um vasto arquipélago da Insulíndia delimitado pelo Mar das Filipinas a leste, Mar das Celebes e Mar de Sulu a sul e Mar da China Meridional a oeste. O Estreito de Luzon, a norte, separa as Filipinas de Taiwan, o Estreito de Balabac, a sudoeste, é uma das fronteiras marítimas com a Malásia, e há também fronteira marítima com a Indonésia, a sul. Também Palau se situa nas imediações, para sueste. A sua capital é Manila. O nome oficial do país é República das Filipinas. Ao contrário dos demais países da Ásia, as Filipinas são um país majoritariamente cristão.

Filipinas é um país asiático localizado no extremo oriente, na zona intertropical do planeta. Seu território é constituído por ilhas, ou seja, um arquipélago; possui uma população estimada de 92 milhões de habitantes, que estão distribuídos sobre um território de 300 mil Km² de extensão.

O arquipélago que corresponde ao território das Filipinas possui 7 107 ilhas. Por estar localizado na zona intertropical da Terra, o país possui um clima do tipo tropical úmido. As temperaturas são elevadas, com uma média de 26,5°C ao ano.
De acordo com as Filipinas, existem três estações: uma quente (março a maio), uma chuvosa (junho a novembro) e uma fria (dezembro a fevereiro).

As ilhas que constituem o arquipélago têm origem vulcânica e apresentam um relevo acidentado, o ponto mais elevado se encontra no monte Apo, com 29 545 metros acima do nível do mar. Existem vulcões ativos, como por exemplo, o Pinatubo. Além disso, o território está na rota dos tufões do Pacífico, por ano ocorrem no país cerca de dezenove.

Entre as atividades econômicas desenvolvidas no país, a principal é a industrialização de alimentos. Na agricultura se destaca na produção de copra, milho, cânhamo, arroz, cana-de-açúcar e tabaco. O seu subsolo abriga importantes jazidas de cromo, cobre, ouro, ferro, chumbo, manganês e prata.

Informações diversas

Nome: República das Filipinas.
Gentílico: filipino.
Capital: Manila.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0, 745 – médio.
Esperança de vida: 71,7 anos.
Mortalidade infantil: 23,1/mil nasc.
Alfabetização: 92,6%.

República das Filipinas

REPÚBLICA DAS FILIPINAS - (04/07/1946)
Animal-símbolo – búfalo-asiático, Water Buffalo; o búfalo doméstico é abundante tanto na Ásia como na América do Sul. Chamado “Carabao” (Bubalus bubalis carabanesis) ou “Kalabaw” em filipino e “Kerbau” em malaio, é uma subespécie doméstica do búfalo (Bubalus bubalis) encontrado neste país.
Ave Nacional – águia-filipina, Philippine Eagle (Pithecophaga jefferyi)

Nome oficial – Republika ñg Pilipinas. Capital – Manila.
Religião – Cristianismo 93,8% (católicos 82,9%, protestantes 8,3%, Igreja Independente das Filipinas 2,6%), islamismo 4,6%, outras 1,6% (1990).
Moeda (numismática) – peso filipino (Philippines Pesos). Código internacional ISO 4217: PHP. O sistema monetário “peso” é utilizado em muitos países que falam o espanhol no Continente Americano...


O selo postal acima “Philippines ou Filipinas, Philippinen” (WNS nº. UN108.08) foi emitido pela Organização das Nações Unidas (Post United Nations New York) em 8/05/2008 e compreende uma série de oito valores sobre “Coins and Flags”.

Quase mil línguas e dialetos são falados nesse país, onde o catolicismo predomina. O país é peculiar entre os outros asiáticos porque professa o Cristianismo. Com 7.107 ilhas, as Filipinas são o segundo maior arquipélago do mundo, depois da Indonésia.

Localizado no Sudeste Asiático, seus habitantes são, na maioria, de origem malaia. Apesar de exibir alto índice de alfabetização – cerca de 90% dos filipinos sabem ler e escrever –, metade da população vive na pobreza e muitos emigram em busca de trabalho.

Exportador de produtos industriais e agrícolas e ainda carente de infra-estrutura de transporte e energia, o país começa a seguir a trilha de seus vizinhos Tigres Asiáticos, mas é atingido pela crise iniciada com a desvalorização da moeda da Tailândia no final de 1997.


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História Postal das Filipinas

O arquipélago é conquistado em 1564 pela Espanha, que estabelece uma colônia com o nome de Filipinas – em homenagem ao imperador Felipe II. Sob domínio espanhol, o catolicismo torna-se a religião predominante, com exceção das ilhas do sudoeste, cuja população permanece muçulmana...

Selos são emitidos pelas Filipinas desde 1854, quando o país ainda era uma colônia da Espanha. O Decreto Real de 18/12/1854, estabeceu que toda correspondência entre a Espanha e o Ultramar (Cuba, Porto Rico e Filipinas) fosse paga por meio de selos.

O primeiro selo postal usado nas Filipinas, “Rainha Isabella II”, foi emitido em 1854 (Scott: 1), com valor facial de 5 cuartos (vermelho), ele mostra a efígie da monarca Isabela II (abaixo, lado esquerdo da tela – como não se vê direito, ele é igual a imagem P&B ao lado). A primeira série tem valores de 5 e 10 cuartos, 1 e 2 reales ou reais (imagem abaixo, do lado direito).




O nome do país – FILIPINAS – apareceu pela primeira vez em selos de 1872, em uma série do rei Amadeo. O último selo emitido pela Espanha é de 1898, mostra Alfonso XIII, quando ainda era um pequeno garoto (o qual aparece em antigos selos de Cuba, Porto Rico e da Guiné Equatorial). Cerca de 225 selos, caracterizam o período colonial espanhol...

Nota: selos das Filipinas tiveram sobrecarga à mão e foram utilizados em 1899, como os primeiros das Ilhas Marianas do Norte.

A luta anticolonial começa no fim do século XIX. Os nacionalistas, liderados pelo general Emilio Aguinaldo, provocam uma rebelião em 1896. Dois anos depois, a Espanha perde uma guerra contra os EUA e cede as Filipinas em troca do pagamento de 20 milhões de dólares... Então o general declara a independência das Filipinas, em 1898. Os nacionalistas recomeçam a luta pela independência, liderados por Aguinaldo, mas são esmagados por tropas norte-americanas...

Entretanto, o governo revolucionário emitiu selos com a palavra FILIPINAS para uso dos correios normal e, como era de costume, para telegramas. Eles mostravam emblemas de “Katipunan” (o sol da liberdade, triângulo equilátero, 3 Ks) e em 1899, o próximo GOBNO. REVOLUCIONARIO. Não mais que 12 selos diferentes foram emitidos...

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A entrada dos Estados Unidos no país, conduziu a novos selos... Os primeiros exemplos são selos dos Estados Unidos remarcados “PHILIPPINES” em vermelho (1899). Do lado esquerdo, selo de 1899/1901, com valor facial de $1 – Perry. Do lado direito, selo de 1899/1901, com valor facial de $2 – Madison.



Em 1906, o primeiro selo sob o governo insular americano foi emitido. Em uma série de 14, cada selo traz a clara inscrição “PHILIPPINE ISLANDS / UNITED STATES OF AMERICA”.

Abaixo (lado esquerdo), emitido em 1926 (Scott: 213, SG: 252), remarcado com a sobrecarga preta “PHILIPPINES” em um selo dos Estados Unidos. Do lado direito, o primeiro selo aéreo, emitido em 1926 (Scott: C1, SG: 368), com valor facial de 2c, remarcado com a sobrecarga vermelha “AIR MAIL 1926 MADRID-MANILA” (prova a ligação entre as duas capitais, Espanha e Filipinas).



Em 1935, as Filipinas ficaram sob comando dos Estados Unidos como “Commonwealth”. Uma nova era foi estabelecida com a emissão de 5 selos grandes, mostrando detalhadamente a “Mãe América” introduzindo “Dalagang Filipina” às musas... Remarcados “UNITED STATES OF AMERICA / COMMONWEALTH OF THE PHILIPPINES”.

Paralalemente, uma nova Constituição, ratificada em plebiscito de 1935, dá às Filipinas autonomia interna e estabelece a independência total até 1946. Manuel Quezón torna-se o 1º Presidente das Filipinas e inicia a transição...

Quezón foi desenhado em alguns selos, outros celebraram o aniversário de 75 anos de nascimento de Jose Rizal (1936) e, em 1937, uma série de 6 selos mostrando o mapa do país (Scott: 425/430) foi emitida em comemoração ao 33º Congresso Eucarístico Internacional (abaixo, um deles). O selo que causou menor interesse foi o de Jose Rizal com seu cabelo partido do lado direito, sendo que em todos os outros o seu cabelo estava partido do lado esquerdo...



Nota: Erros de desenho são bastante raros nos selos e resultam sempre da ignorância ou falta de cuidado do desenhador quanto ao motivo do selo. Assim um exemplo flagrante ocorreu com o selo de 18 cents da emissão de 1932. O selo representa uma vista de uma queda d'água que se identifica na base como se fossem as Cataratas de Pagsanjan, mas na realidade o que se reproduz no selo são as Cataratas de Vernal em Yosemit Park, na Califórnia, a milhares de quilômetros de distância das Filipinas. O desenhista não se deu ao trabalho de verificar a autenticidade da fotografia que iria reproduzir no selo... Eu não tenho sua respectiva imagem; você a tem para ilustrar esta página?



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O Japão invade as Filipinas em 08/12/1941, durante a II Guerra Mundial. Então, o período “Commonwealth” foi interrompido pela Ocupação Japonesa, retomado apenas quando o General Douglas MacArthur assumiu, em 1944. Tropas norte-americanas retornam ao país e expulsam os japoneses em 1945...

Suas forças contribuíram para os selos locais oficialmente carimbados com a palavra VICTORY em selos pré-guerra. Uma coleção de cerca de 30 deles, custavam mais de 10 mil dólares, em meados de 1990. Cerca de 12 selos remarcados com a palavra VICTORY foram emitidos em 1945, perfazendo um total de quase 150 selos diferentes.

A primeira parte da Ocupação Japonesa (1942) remarcou os selos da colônia (Commonwealth) com barras pretas, cobrindo a inscrição “United States of America” (lado esquerdo da tela) – o primeiro emitido em 1942 (Sc: N1, SG: J1), com valor facial de 2 centavos, remarcado no selo (Sc: 461).

Um desses selos japoneses continha uma remarcação adicional “Congratulations / Fall of Bataan and Corregidor / 1942”. Antes do ano acabar, selos semipostais tinham o texto “Produce and Preserve Food for New Philippines”. Depois disso, somente Nippongo foi usado.

Uma emissão de 1943, contém um erro de impressão cometido pelos japoneses, o selo mostra uma choupana, uma mulher plantando arroz, a Moro vinta, e a sobreposição do Monte Mayon e Monte Fuji... Um selo marca o aniversário de 350 anos do local da impressão, está escrito “Limbagan 1593-1943”, enquanto uma série emitida por outro método tem a inscrição “Baha 1943”...

Também em 1943, existiu uma folha para Tagalog – usado para selos que comemoraram a inauguração da República Puppet, de 1943, que mostrava “Dalagang Filipina”... Menos que 60 selos postais foram emitidos neste período.

O selo (lado direito da tela) foi emitido pelo Japão em 07/05/1943 (Scott: N26), em comemoração ao primeiro aniversário da conquista japonesa. Mostra a Bahía de Manila, com a península de Bataan e a Ilha de Corregidor.




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A Independência das Filipinas é proclamada em 1946, com Manuel Roxas presidente. Os EUA, no entanto, conserva suas bases militares no país... O período moderno do correio das Filipinas começou com a inauguração da República, em 1946. Uma série de 3 selos grandes mostra “Dalagang Filipina” novamente, agora com a bandeira nacional ladeada pelas bandeiras de outros países. O texto proclama “Independência das Filipinas”.

As primeiras emissões mostram as marcas da terra de Manila, em tributo aos presidentes Manuel Quezón e Roosevelt, celebrando a posse do presidente Manuel Roxas, honrando o general MacArthur como “Libertador – Defensor”, e também a participação das Filipinas no contexto internacional, especialmente àquelas com as Nações Unidas. Abaixo, selo postal de “Charity” emitido em 1949 (Scott: B1, SG: 671), com valor facial de 4c +2c para o Fundo de Reconstrução da Livraria...



(46k)

Selos foram inscritos PHILIPPINES até 1962, exceto em uma emissão de 1965, feita para o aniversário de 400 anos da introdução do Cristianismo no país, marcando FILIPINAS em reconhecimento à Espanha...

Paralelamente, o governo enfrenta um movimento rebelde liderado por comunistas que dura até 1953, quando os mesmos se rendem... Em 1972, o presidente Ferdinand Marcos, eleito em 1965, instaura no país a Lei Marcial e passa a governar como ditador, recorrendo a fraudes eleitorais. Sua mulher, Imelda, adquire crescente influência sobre o regime, marcado pela corrupção...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

história - filipinas

Muitos historiadores acreditam que as Filipinas foram colonizadas no Paleolítico, quando um povo asiático atravessou por meio de pontes de madeira o caminho que leva à região. Descobertas mais recentes parecem indicar que as ilhas podem ter sido habitadas desde a era pleitocênica.

A primeira grande corrente migratória chegou a essa região através do sul. Acredita-se que esses imigrantes eram de origem indonésio-caucasiana, possuindo um grau de civilização mais adiantado que as tribos nativas. Posteriormente ocorreram mais duas grandes correntes migratórias. Cada nova corrente sucessivamente impediu os habitantes originais a procurarem terra ao norte.

A corrente migratória seguinte, cujo apogeu foi no século XIV, veio do reino madjapahit e trouxe consigo a religião muçulmana.


Mapa da Capitania-Geral das FilipinasFernão de Magalhães, um navegador português a serviço do Rei de Espanha, descobriu as ilhas no século XVI, introduzindo-as ao cristianismo. Os primeiros povoados permanentes ocidentais na ilha de Cebu apareceram com a expedição de Miguel López de Legazpi em 1565. Mais tarde os espanhóis estabeleceriam a era da colonização que duraria três séculos. Foram os espanhóis que fizeram de Manila a capital da colónia (desde 1571).

O herói nacional das Filipinas, o lingüista, escritor, artista, médico e cientista Dr. José Rizal iniciou um movimento de reforma. Ao mesmo tempo, uma sociedade secreta chamada Katipunan, chefiada por Andrés Bonifácio, começou a revolução, dando aos espanhóis a desculpa que precisavam executar o Dr. Rizal, que se encontrava em exílio em Dapitan, Mindanao (sul do país). Ele foi trazido a Manila para julgamento e condenado à morte, embora não se tenha prova de sua participação na revolta.

Sua morte, porém, estimulou ainda mais essa revolução, levando o General Emílio Aguinaldo a declarar no dia 12 de Junho de 1898 a independência do país e proclamar a primeira República das Filipinas.


Bandeira dos independentistas filipinosNaquele mesmo ano, os Estados Unidos adquiriram as Filipinas através do Tratado de Paris, levando o país a ser dominado por 48 anos. Após uma guerra por sua independência que durou cerca de três anos, houve outra pelo mesmo motivo que durou cerca de quatro anos.

Contudo, as Filipinas lutaram junto à bandeira americana contra o Japão na Segunda Guerra Mundial. A heróica batalha de Bataan ajudou a impedir o avanço das tropas japonesas em direção à Austrália. Após um breve período como um protetorado americano, os Estados Unidos tentaram mudar em 1946 o dia da independência das Filipinas para 4 de julho, dia da independência das Estados Unidos. Os americanos quiseram que os filipinos acreditassem que os Estados Unidos deram a independência filipina, mas a história não mudou; as Filipinas já obtiveram sua independência antes de os americanos chegaram no país e tiveram sua versão de independência com a força. Assim, a festa de independência do país é atualmente celebrada no dia 12 de junho.

idioma - filipinas

O filipino é um dos dois idiomas oficiais da República das Filipinas - o outro é o inglês. Mesmo assim, há uma grande riqueza étnico-lingüística nesse vasto arquipélago-nação do sudeste asiático, sendo que existe, de acordo com estimativas, quase uma centena de idiomas e dialetos espalhados pelas ilhas e ilhotas do país. O filipino faz parte das chamadas línguas austronésias e é, de facto, uma forma estandardizada da língua tagalo.

Embora o idioma filipino tenha os seus fundamentos no tagalo, língua nativa predominante na região de Manila, também sofreu fortíssima influência do espanhol, justamente por Manila ter sido a sede da ocupação espanhola, a qual durou mais de trezentos e trinta anos.

As influências ibéricas foram tão fortes que, ainda hoje, mais de 80% da população das Filipinas é católica. Na linguagem, para citar um exemplo específico, quando as pessoas se encontram em seu dia-a-dia, elas frequentemente se cumprimentam com um "Como está (pare)?" ou "Como está (mare)" ou mesmo "Como está (pogui)", etc... (dependendo com quem estão se encontrando, um amigo, amiga, um conhecido etc...). Evidencia-se, portanto, a existência de vínculos culturais notáveis entre os filipino-falantes e as cultura ibérica e mesmo latino-americana.

Durante boa parte da primeira metade do século passado, a presença dos Estados Unidos nas Filipinas e a implantação de um sistema educacional baseado no modelo norte-americano, fez com que também a língua inglesa viesse a ter forte influência no idioma filipino e na cultura do país. Como conseqüência, fala-se hoje da existência de um dialeto informal - o tanglish (de "Tagalog" ("tagalo") ou "Filipino" misturado com "English" ou "inglês").

O idioma e a cultura das Ilhas Filipinas também absorveram marcantes influências de culturas, etnias e idiomas de povos com os quais praticaram o comércio antes do período do colonialismo espanhol (por exemplo árabe, chinês e outras línguas asiáticas).

Hoje os cidadãos e cidadãs filipinos/as levam o seu idioma nacional filipino por todos os continentes do mundo, especialmente nos países mais ricos da Europa, América do Norte, Oriente Médio e da Ásia onde a mão-de-obra nacional tem um custo mais elevado do que na maioria dos países do mundo, especialmente em sua nação de origem.

Nos Estados Unidos, cidades como Nova York, Los Angeles, San Francisco e Seattle possuem notáveis comunidades de imigrantes e/ou descendentes de pessoas da República das Filipinas. Em certos países do mundo fala-se da existência de trabalhadores estrangeiros, inclusive de pessoas das filipinas, que estariam trabalhando em condições servis ou semi-servis (especialmente em países do Oriente Médio).

fronteira - Filipinas


Arquipélago delimitado pelo Mar das Filipinas a leste, Mar das Celebes e Mar de Sulu a sul e Mar da China Meridional a oeste. O Estreito de Luzon, a norte, separa as Filipinas de Taiwan, o Estreito de Balabac, a sudoeste, é uma das fronteiras marítimas com a Malásia, e há também fronteira marítima com a Indonésia, a sul. Também Palau se situa nas imediações, para sudeste.

Mapa - filipinas

Religiao - filipinas

Historicamente, as duas principais religiões das Filipinas são o islamismo e o catolicismo. O islamismo foi introduzido no sul do país através da expansão comercial dos árabes no sudeste da Ásia no século XIV. Em 1521 com a chegada de Fernando de Magalhães foi introduzida a religião católica no norte do país, limitando a expansão do islamismo.

Em 1899, com a chegada dos primeiros missionários presbiterianos e metodistas durante a guerra hispano-americana foi introduzido o protestantismo. A seguir chegaram representantes de outras denominações tais como os batistas, os episcopais, os discípulos de Cristo, os congregacionistas, as igrejas de Deus e outros.

No início do século XX também foram organizadas duas igrejas locais independentes: a Igreja filipina Independente (Aglipay) em 1902 e a Igreja de Cristo (Iglesia ni Cristo) em 1914.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Filipinas - economia


Filipinas faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.

É considerada um país em desenvolvimento. Seu PIB ocupa o 118o lugar entre 178 países. Uma das principais atividades econômicas é a industrialização de alimentos. Sua produção agrícola consiste principalmente de copra, milho, cânhamo, arroz, cana-de-açúcar e tabaco. Possuía também quantidades razoáveis de minérios de cromo, cobre, ouro, ferro, chumbo, manganês e prata.

A economia do país sofreu com a crise asiática de 1998. O crescimento anual caiu de 5% em 1997 para 0,6% no ano seguinte, porém recuperou-se em 1999 com 3%, passando para 4% em 2000 e mais de 6% em 2004. O governo prometeu prosseguir com reformas que auxiliassem na continuidade do ritmo de crescimento em relação aos demais países da Ásia. A elevada dívida pública (equivalente a 77% do PIB) mina os esforços de diversificação da economia.

- Moeda: Peso.
- Cotação US$ 1: 46,58 peso/Filipinas (Junho/2007).
- PIB: US$ 117.131,8 milhões (2006 estimativas).

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Aspectos Físicos - rússia

CLIMA

Quatro zonas climatéricas - ártica, subártica, temperada e subtropical - determinam o clima da Rússia com 4 seguintes estações de ano: inverno longo e nevoso, primavera temperada, verão curto e quente e outono chuvoso. As temperaturas médias variam em todo o território: em janeiro - de -1 C a -50 C, em julho - de 1 C a 25 C. Cerca de 14 % do território (Sibéria Norte e Norte do Oriente Extremo) ficam além do círculo polar com o solo perenemente congelado. A noite lá é de 60 dias.O território russo pode ser dividido geograficamente em seis regiões: a região de Kola-Carélia, situada no Noroeste da Rússia, caracterizada por planaltos de baixa altitude; a planície Russa, que não é mais do que uma extensão da planície Oriental Europeia; a região dos montes Urais, situada a leste da planície Russa, que é constituída por uma sucessão de planaltos e montanhas de relativa baixa altitude (uma média de 1200 metros), a planície Siberiana Ocidental, que é a maior das regiões russas e contém alguns dos maiores pântanos do Mundo; mais a leste, o planalto da Sibéria Central, delimitado pelo rio Ienissei (a oeste) e pelo rio Lena (a leste), registando altitudes entre os 300 e os 690 metros;
As montanhas da Rússia. EncartaA Rússia domina quase metade da Europa e um terço da Ásia. Este factor faz com a Rússia possua vários climas diferentes. A temperatura média anual é de 5,5 graus centígrados.

A região mais a norte do país, chamada Sibéria, é a mais fria de todo o país. Registam-se temperaturas no inverno da ordem dos 40 aos 50 graus celsius negativos, às vezes chegando aos 60 graus negativos ou até menos. A Sul, o clima é mais quente, havendo campos e estepes onde as temperaturas chegam aos 8 graus negativos.

O Verão na Rússia também é variável de região a região registando-se temperaturas médias de 25°C. Em certos casos extremos, já houve dias em que se registassem temperaturas superiores a 45 °C.

O frio proveniente da Sibéria alastra-se não só por toda a Rússia como por quase toda a totalidade da Europa e grande parte da Ásia.

A Rússia é atravessada por quatro climas, ártico, subártico, temperado e subtropical. A ordem das estações pode ser classificada assim: Inverno longo e nevoso - Primavera temperada - Verão curto e quente - Outono chuvoso e varia muito ao longo do território russo [1]

Na zona central da Rússia encontram-se as florestas mais claras, mistas, dominadas por bétulas, álamos, carvalhos. As florestas das zonas centrais estão divididas por estepes. A maior parte de estepes é lavrada e semeada por trigo, centeio, milho, girassol, etc.

e, finalmente, mais a sul e a leste, a região das altas montanhas, que representa 1/4 do território russo e é constituída por uma sucessão de cadeias montanhosas de origem geológica diversificada, destacando-se a zona vulcânica da península de Kamchatka (na costa do Pacífico), com uma altitude média de 3000 metros, tendo como ponto mais alto o vulcão Klyuchevskaya (4675 metros).

RELEVO

O relevo é variado: dominam planícies e vales (3/4 do território). As planícies Leste-Européia e Oeste-Siberiana, divididas pelos montes Urais, são as maiores do planeta. Ponto mais elevado: monte Elbru (5642 metros).A Rússia domina quase metade da Europa e um terço da Ásia.


HIDROGRAFIA

Lago Baikal.
Apesar da grande área que a Rússia possui, apenas 18% do território é coberto de água. Contam-se 120 000 rios, dos quais se destacam o Volga, o Don, o Ienissei, o Lena, o Ob, o Dniepre e o Neva.
Os lagos apresentam-se de formas irregulares e estão, normalmente, no meio de um curso de um rio. O território russo compreende o lago Ladoga, que é o maior da Europa, o lago Baikal, o lago Onega, entre outros. A Rússia possui a maior bacia hidrográfica da Ásia, denominada de Bacia do Obi com 2 975 000 m².[16]
Cerca de 37 000 km de costa delimitam a Rússia dos oceanos Árctico e Pacífico e também do mar Negro e do Cáspio, sem esquecer a zona dos Bálcãs. Os oceanos representam uma importante fonte de riqueza para o país: o petróleo e o peixe são produtos obtidos naquelas zonas.

Na Rússia há cerca de 120 mil rios. A maioria fica congelada no inverno.

VEGETAÇÃO

Às paisagens severas dos desertos árticos do Norte sucede a tundra com mofo, líquen e moita. O inverno na tundra conta com 8-9 meses por ano. Mais para o Sul estão espalhadas as famosas florestas russas que ocupam por volta de 43 % do território do país. A mata densa de coníferas de difícil acesso chama-se "taigá".
Na zona central da Rússia encontram-se as florestas mais claras, mistas, dominadas por bétulas, álamos, carvalhos. As florestas das zonas centrais estão divididas por estepes - regiões parecidas com cerrado brasileiro. A maior parte de estepes é lavrada e semeada por trigo, centeio, milho, girassóis, etc. No Sul do país, principalmente na costa do Mar Negro, o clima é subtropical com o inverno curto e úmido e verão longo e quente. Praias bonitas, sol e águas cristalinas atraem turistas de todo o país.Ao Sul toundra estende-se o domínio da floresta boreal (taïga). Esta forma muito vasta uma zona florestal, franjada ao Sul por estreita uma banda de floresta mista. O taïga russo é imensa uma floresta contínua de coníferas (pinhos, abetos, larícios). Cobre o norte da Rússia da Europa e uma grande parte Sibérie e a Rússia extrême-orientale. Desenvolve-se num meio natural muito difícil: clima hypercontinental, permafrost, solos podsólicos, imensos pântanos ligados à derrota primaveril dos rios.
Mais ao Sul ainda, a floresta enriquece-se de árvores folhudas (bétulas, encantos, peupliers, carvalhos, ácer) e torna-se uma floresta mista seguidamente uma floresta de árvores folhudas, onde os solos são mais favorável (solos morenos florestais). As florestas de árvores folhudas cobrem principalmente a parte oriental da planície europeia bem como o Sul da Rússia extrême-orientale (vale do Amor, vale do Oussouri). No total, a floresta cobre os dois terços do país.
Para o Sul, a floresta degrada-se steppe arborizado, hoje quase inteiramente esclarecido e posto em cultura, seguidamente deixa o lugar, devido seca à crescente, steppe (prado natural graminées). Esta estende-se, por uma amplitude de 200 à 500 Km, pela planície do norte caucasiana e pela parte meridional Sibérie ocidental, até ao Ob. Desenvolve-se sobre terras pretas muito férteis (tchernoziom)

indioma - russia

Línguas

O alfabeto cirílico actual.Segundo o artigo 68.º, capítulo 3, alínea 1 da Constituição da Federação da Rússia, a língua oficial do país é o russo[23] moderno, porém e segundo a alínea 2 do mesmo artigo, cada república têm o direito de desenvolver a sua própria língua como o caso da Sibéria em que a língua daquela região é o siberiano.

Ainda segundo a alínea 2 do mesmo artigo, o russo é obrigatoriamente usado para os diálogos entre Moscovo e as demais regiões de país.[24]


Mapa da língua russaO idioma russo (? русский язык, russkii iazik, [ˈru.skʲɪj jɪˈzɨk]) é o mais falado da Eurásia e é o mais comum dos idiomas eslavos devido ao período da URSS em que era obrigatório o ensino do russo nas repúblicas sob o seu domínio. Além da Rússia, a língua é também uma das oficiais na Bielorrússia e no Cazaquistão.

O russo pertence à família dos idiomas indo-europeus. Entre os idiomas eslavos, o russo é um dos membros ainda existente do grupo dos idiomas eslavos orientais, sendo os outros dois o bielorrusso e o ucraniano.

Existem exemplos escritos dos idiomas eslavos orientais do século X em diante. Enquanto o russo preserva muito da estrutura sintética-inflexional original e uma base de palavras proto-eslava, o russo moderno exibe uma grande galeria de palavras internacionais, nos campos da política, ciência e tecnologia. Sendo a língua russa uma das línguas com maior importância a nível diplomático internacional do século XXI, esta é uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas.

Nota: o russo é escrito num alfabeto não-latino. O alfabeto russo moderno é uma variante do alfabeto cirílico que fora introduzido no principado de Kiev na época da sua conversão ao cristianismo (988), ou, se certos achados arqueológicos estiverem correctos, uma data ligeiramente anterior.
Além do russo, outras 31 línguas possuem estatuto co-oficial nas respectivas regiões onde são faladas

religiao - russa


Religião

Laura da Trindade-São Sérgio, do início do século XXA Federação da Rússia permite a multiconfessão religiosa, daí haver uma grande variedade de religiões. Hoje em dia, com cerca de cinco mil associações religiosas, têm como predominante a Igreja Ortodoxa Russa. Os fiéis ortodoxos fazem parte da tradição cristã chamada Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, mais conhecida como Igreja Ortodoxa e os seus fiéis Ortodoxos.

Em segundo lugar vêm o Islão, com cerca de 8 mil mesquitas em toda federação. Especialistas afirmam que nas próximas duas ou três décadas a Rússia será mais um país de maioria muçulmana na europa. [25] Por fim, vêm outras religiões com menor representação como a Cristã católica, os luteranos etc. Depois da queda da URSS, muitas igrejas foram devolvidas aos ortodoxos, incluindo o Mosteiro de São Daniel, no qual está actualmente a sede do patriarcado da Igreja Ortodoxa Russa.

politica - russa


politica

Dmitri Medvedev.A Rússia é uma Democracia Federal, baseada num sistema de Estado de Direito sob a forma de República.[10] Os três poderes do Estado, Legislativo, Executivo e Judiciário são independentes uns dos outros. As decisões políticas são tomadas na Assembleia Federal Russa que é constituída por duas câmaras - a Duma e o Conselho Federal.

A Duma (em russo Государственная дума, Gasudárstvienaia Duma) é o parlamento russo, com 450 deputados; qualquer cidadão com nacionalidade russa nativa ou adquirida e com mais de 21 anos pode ser eleito deputado desse parlamento. Todas as leis a serem aplicadas em toda a federação têm de ter aprovação com maioria absoluta na Duma.

O Presidente
O presidente é a cabeça do estado, protector da constituição, dos direitos e das liberdades dos cidadãos e tem de accionar qualquer medida para proteger a integridade da soberania russa. É ele que representa a Rússia nos encontros diplomáticos. Tem também a função de escolher o primeiro-ministro desde que tenha consenso com a Duma [11]

O presidente é eleito através do voto livre, popular, directo, universal e secreto para um mandato de 4 anos podendo-o repetir mais uma única vez. Qualquer cidadão russo pode ser candidato a presidente desde que tenha mais de 35 anos e 10 de permanência no território russo.[12]

Uma vez eleito, deve proferir a seguinte frase na sua tomada de posse:

"Клянусь при осуществлении полномочий Президента Российской Федерации уважать и охранять права и свободы человека и гражданина, соблюдать и защищать Конституцию Российской Федерации, защищать суверенитет и независимость, безопасность и целостность государства, верно служить народу".
"Juro exercer os poderes que a Federação da Rússia me concede, de proteger os direitos do Homem e do cidadão, de vigiar e defender a Constituição, de proteger a soberania e a independência do território, de modo a servir com justiça o povo."
O actual presidente da Rússia é Dmitri Medvedev, no cargo desde Maio de 2008, sucedendo a Vladimir Putin, que dois dias depois da tomada de posse de Medvedev passou a chefiar o governo do país.


[editar] Relações Internacionais

Bandeira da CEI.A Rússia possui muitas relações com países e organizações mundiais de modo a aumentar a cooperação comercial, militar, etc. Porém, estas relações não têm vindo a ser muito pacíficas, sobretudo desde os assassínios de dois jornalistas russos.

A relação União Europeia- Rússia está a ser afectada por diversos factores como a energia a ser distribuída a partir da Rússia (gás natural) e a questão da independência do Kosovo. As cimeiras UE-Rússia têm vindo a ter poucos resultados dado o desentendimento entre o país e bloco económico.

A Rússia não integra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN), sendo apenas uma parceira dessa organização. Não integra também a Organização Mundial do Comércio (OMC), embora se esteja a negociar a entrada do país nesta organização.

As relações Rússia - Estados Unidos também estão a ser afectadas devido ao facto dos Estados Unidos quererem estabelecer uma instalação militar no centro da Europa. Analistas já têm vindo a referir que estas relações podem ser o início duma nova Guerra Fria: os Estados Unidos criticam a situação dos direitos humanos na Rússia e Moscovo não concorda com a independência do Kosovo dada a posição favorável dos norte-americanos.[13] Membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia desempenha um papel crucial na resolução de problemas no mundo actual.

A Rússia faz também parte da Comunidade dos Estados Independentes, uma espécie de Commonwealth que reúne 13 dos antigos estados da URSS.


[editar] Forças Armadas
Ver artigo principal: Forças Armadas da Rússia

Tropas russas a desfilar.As Forças Armadas da Federação da Rússia são uma das maiores do mundo quer em armamento quer em recursos humanos. O chefe supremo das Forças Armadas é o presidente da Rússia, que tem o poder de dissolver os generais e de declarar guerra. O Ministério da Defesa (em russo, Министерство обороны Российской Федерации, "Ministérstvo oborôni Rassiískoi federátsii") é o organismo central das Forças Armadas, cujo ministro é actualmente Anatoly Serdyukov,[14] sucessor de Sergei Ivanov.

A idade mínima para a incorporação é de dezoito anos. Actualmente os homens de 18 a 49 anos disponíveis para a chamada são 35.247.049, enquanto que os declarados capazes são cerca de vinte milhões. Todos os anos cerca de 1,5 milhão de novos recrutas são listados (estimativa de 2005). As tropas activas somam 1.037.000 homens e as tropas totais, 3.037.000. As despesas militares da Federação Russa amontam a 18.000 milhões de dólares americanos.

Ao longo da História da Rússia, as Forças Armadas da Rússia representaram sempre uma força vital para a manutenção da soberania do país. As reconquistas durante a era da dinastia Romanov contaram sempre com a ajuda das Forças Armadas. No século XIX as Forças Militares também tiveram um importante papel na expulsão de Napoleão. Um episódio semelhante viria a repetir-se na Grande Guerra Patriótica, onde as Forças da Rússia tiveram um papel crucial no destino da Segunda Guerra Mundial: 9 milhões de soldados perderam a vida ao expulsarem os alemães da União Soviética e a derrotarem a Alemanha.

Actualmente, e devido ao enorme território administrativo, a Rússia conta com uma grande força militar só comparável com os EUA

bandeira - russa

economia - russa

Economia

A economia russa é uma das maiores do mundo com uma evolução muito significante do seu PIB. O seu vasto território permite uma grande diversidade e a alta profissionalização populacional ajuda na produção de químicos, máquinas de precisão, etc. A agricultura produz frutas, cevada, leite, açúcar e legumes. A indústria, resultado do tempo soviético, apresenta uma grande diversidade entre campos minérios, poços de petróleo, condutas de gás, materiais para a indústria militar, equipamentos para as comunicações terrestre, aéreas e marítimas. A Rússia exporta essencialmente petróleo, gás natural através de oleodutos e madeira, além de outros produtos mais radioactivos. Estes produtos constituem 80% das exportações. [1]


Evolução da Economia
Nem tudo foi bom após a queda da URSS. Apesar de maior democracia, a Rússia entra em profunda crise. Os analistas afirmaram que Iéltsin agiu precipitadamente ao decidir privatizar tudo e a baixo custo. Isto provocou uma desvalorização accentuada da moeda - o rublo. As dívidas ao Mundo, a falta de serviços e bens, o atraso industrial, fez com que a Rússia importasse muito e exportasse pouco. Em 1997, a Rússia entra numa recessão e em 1998, a economia estagna. Isto criou um sentimento de revolta na população: o desemprego, a falta de serviços, os altos preços e casos de pobreza extrema nas zonas provincianas.

A partir de 1999, com Putin no governo, a economia russa teve início a um crescimento económico muito grande e sem precedentes e que continua neste ritmo nos dias de hoje. Entre 1999 e 2005, o Produto Interno Bruto cresceu em média, anualmente, cerca de 6.7%. As causas foram simples: muito petróleo e moeda fraca potenciaram a exportação em grande quantidade de petróleo a baixo preço em relação aos outros mercados internacionais. Alexei Kudrin - ministro das finanças desde 1997 até agora - cria várias de leis de criação de barreiras aduaneiras para fechar o fluxo importador. As pequenas e médias empresas praticamente não podiam entrar na Rússia.


A Rússia possui mais graduados do que qualquer outro país da Europa.Em 2002, o PIB foi de US$ 1,5 trilhões, atrás da Alemanha. Em 2005, houve um superávit de US$ 765 bilhões, fazendo o PIB deste ano de 1,6 trilhão de dólares. A inflação foi de 10,9% segundo o Centro de Estatística Federal da Rússia.

Com estes números, a Rússia é a 15.º economia mundial e em constante crescimento.[17]

As exportações valeram 241,3 mil milhões de dólares e as importações foram de "apenas" de 98,5 milhões de dólares. Entre 2004 e 2005, a Rússia obteve mais 33% de lucros com as exportações. Pensa-se que em 2006 o investimento estrangeiro foi de 23 mil milhões de dólares. Ainda segundo as estatísticas russas, o salário nominal mensal de 2006 era de 10 975 rublos (aproximadamente 370 euros), mais 25% do que em 2005.


Estação de Abastecimento da Rosneft. A Rússia possui uma das maiores reservas mundiais de petróleo.O país possui a maior reserva de gás natural do mundo, a segunda maior reserva de carvão e a oitava maior reserva de petróleo. O petróleo, o gás natural e os metais representam 80% da economia nacional.[1] Porém, desde 2003, a exportação destes recursos têm vindo a diminuir dada a maior procura interna.[18] A Rússia é considerada como um dos países com maior número de graduados nas ciências.[19]

Na primeira metade de 2007, o investimento estrangeiro aumento para o dobro, nos 60 mil milhões de dólares.[20] Embora o forte crescimento desde 1999, o Banco Mundial adverte a Rússia para vários desafios como diversificar a economia, encoragar o crescimento de pequenas e médias empresas, entre outras.[21]

A Rússia terminou o ano de 2007 com o nono maior crescimento do seu PIB desde a crise de 1998: 7%. Embora os altos preços do petróleo e a fraca cotação da moeda, os investimentos tiveram um papel importante. Nos últimos seis anos, os capitais nacionais cresceram 10%. Ao mesmo tempo, a pobreza tem vindo a diminuir e a classe média tem vindo a expandir-se. Os ganhos com a exportação de petróleo contribiui para o aumento das suas reservas internacionais, dos 12 mil milhões de dólares em 1999 aos 470 mil milhões em 2007

imagen da vegetaçao russa

paisagen - russo

clima de filipinas


O clima é quente, húmido e tropical. A temperatura média anual ronda os 26,5 °C. Os filipinos costumam falar de três estações: o Tag-init ou Tag-araw (a estação quente, ou verão, que dura de Março a Maio), o Tag-ulan (a estação chuvosa entre Junho e Novembro) e o Tag-lamig (a estação fria, de Dezembro a Fevereiro).

video - russia

http://www.youtube.com/watch?v=-sU4mgkGtrs

video - filipinas

http://www.youtube.com/watch?v=kFqI3NcPdS0&feature=related

bandeira filipinas


A bandeira nacional das Filipinas, é composta de três partes: um triângulo equilátero branco à esquerda com duas faixas horizontais, a azul simbolizando nobreza, e o vermelho simbolizando coragem. Os oito raios amarelos do sol filipino no centro do triângulo branco representam as oito províncias que primeiro se rebelaram contra o domínio espanhol, sugerindo assim o início de uma nova era. As três estrelas douradas nos cantos do triângulo indicam os três principais grupos de ilhas do país: Luzon, Visayas e Mindanao.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Filipinas




As Filipinas são um vasto arquipélago delimitado pelo Mar das Filipinas a leste, Mar das Celebes e Mar de Sulu a sul e Mar da China Meridional a oeste. O Estreito de Luzon, a norte, separa as Filipinas de Taiwan, o Estreito de Balabac, a sudoeste, é uma das fronteiras marítimas com a Malásia, e há também fronteira marítima com a Indonésia, a sul. Também Palau se situa nas imediações, para sueste. A sua capital é Manila. O nome oficial do país é República das Filipinas. Ao contrário dos demais países da Ásia, as Filipinas são um país majoritariamente cristão.

Hidrografia - Russa

quarta-feira, 13 de maio de 2009

história da Russia

Eslavos do leste
Ver artigo principal: Eslavos do Leste
Os Eslavos do leste são o grupo étnico que deu origem aos povos da Rússia, Ucrânia e Bielorrúsia. Cada uma das muitas nacionalidades da Rússia tem uma história separada e origens complexas. As origens históricas do estado russo, entretanto, são principalmente aquelas dos eslavos do leste e dos povos fino-ugrianos assimilados do nordeste da Europa.


[editar] Habitantes da planície do Leste Europeu
Muitos povos de diversas etnias migraram para a planície central européia. Porém os eslavos, que chegaram posteriormente, gradualmente se tornaram dominantes.

Muito antes da organização da Rússia de Kiev, povos indo-arianos viveram na área que hoje é a Ucrânia. O mais conhecido destes grupos era o dos nômades cítios, que ocuparam a região do século VI a.C. até o século II d.C. e cuja as habilidade nas guerras e na cavalaria eram notáveis. Entre o século I D.C. e o século IX, godos e nômades hunos, avaros e magiares atravessaram a região em suas migrações. Apesar de muitos deles terem subjugado os eslavos na região, aquelas tribos deixaram pouca coisa de significativo. Mais importante neste período foi a expansão dos eslavos, que foram agricultores, criadores de abelhas, e também caçadores, pescadores e pastores. Por volta do século VI, os eslavos eram o grupo étnico predominante na planície do leste europeu.


Distribuição moderna das etnias eslavas.Pouco se sabe sobre a origem dos eslavos. Filólogos e arqueólogos crêem que os eslavos se estabeleceram muito cedo nos Cárpatos ou na região da atual Bielorrússia. Por volta do ano 600, eles já haviam se separado lingüisticamente em ramos ao sul, a oeste e a leste da região. Os eslavos do leste se estabeleceram ao longo do rio Dniepr no que é hoje a Ucrânia; posteriormente se estenderam para o norte do vale do rio Volga, a leste da atual Moscou (Moscovo), e para oeste, até o norte das bacias dos rios Dnestr e Bug, nas atuais Moldova e sul da Ucrânia. Nos séculos VIII e IX da Era Cristã, muitas tribos eslavas do leste pagavam tributo aos cazares, um povo de língua turca que adotou o judaísmo no final dos séculos VIII ou IX, e que viveram ao sul do rio Volga e no Cáucaso.


[editar] Eslavos do leste e varegues (Väringar)

Varegues recebidos por eslavos.Por volta do século IX, guerreiros e comerciantes da Escandinávia, chamados "varegues" (väringar), (mais comumente conhecidos como Vikings), já tinham penetrado nas terras eslavas do leste. Eles ocasionalmente combatiam o povo local, conhecido por eles como rus, e utilizavam os vencidos como escravos, ou slav. Acredita-se que os termos "russo" e "eslavo" tenham sido cunhados ou adaptados pelos escandinavos, dos quais os termos usados atualmente tenham se originado.


[editar] Os russos de Kiev

Russos de Kiev.Ver artigo principal: Principado de Kiev
O primeiro estado eslavo na região foi o Rus' de Kiev. Antigas sagas islandesas e runas chamam o território russo de "Gardariki" (Terra das cidades), posteriormente conhecidas pelos nomes de "Pequena Rússia" (= Ucrânia) e Grande Rússia. De acordo com estas sagas, o país estava dividido em três partes principais: Holmgård (Novgorod), Könugård (Kiev) e Palteskja (Polatsk). A região de Kiev era considerada a melhor terra de todo o país. O território fora destas três porções era visto pelos noruegueses como a terra dos tártaros. Exportações de escravos, peles, mel e cera contribuíram para o crescimento de Kiev e de Novgorod. As duas cidades rivalizavam com outras cidades européias em tamanho, riqueza e belezas arquitetônicas.

Em 988 a região adotou o cristianismo, com a oficialização do batismo de habitantes de Kiev por São Vladimir; e, alguns anos depois, foi introduzido o primeiro código de leis, chamado de "Russkaya Pravda". Quando comparada com as outras línguas da Europa cristã, nota-se que a língua russa foi pouco influencidada pelo grego e pelo latim dos primeiros escritos cristãos. Isto foi graças ao fato de que o idioma eslavo (hoje chamado de Eslavo Litúrgico) foi diretamente usado na liturgia desde então.

O nome "Rus", que deu origem a "Rússia" provavelmente vem da palavra finlandesa "Ruotsi" e da estoniana "Rootsi", que por sua vez derivam de "Ródr", remadores. No finlandês atual, "Ruotsi" significa Suécia. O significado de Rus é tema de debates, mas a versão mais aceita é de que era uma forma comum de os vikings se autodenominarem quando viviam fora de sua terra natal, em companhia de outros povos.


[editar] Bulgária do Volga

Funeral de Igor, o Velho.Ver artigo principal: Bulgária do Volga
Bulgária do Volga ou Bulgária Volgaica ou Volga-Kama Bolghar foi um estado histórico que existiu entre os séculos VII e XIII ao redor da confluência dos rios Volga e Kama no local hoje abrangido pela Rússia. Atualmente, são consideradas descendentes da Bulgária do Volga em termos territoriais e étnicos as Repúblicas do Tartaristão e Chuváchia.


[editar] Origem
Informação de primeira mão sobre a Bulgária Volgaica é muito esparsa. Como não sobreviveram autênticos registros búlgaros, a maioria de nossa informações vêm de fontes contemporâneas árabes, persas, russas e indianas. Algumas informações saíram de escavações.

Pensa-se que o território da Bulgária Volgaica fora originalmente colonizada por povos fino-úgricos. Os búlgaros chegaram na área aproximadamente em 660, comandados por Kotrag Khan, filho de Kubrat. Algumas tribos búlgaras, no entanto, continuaram a avançar na direção oeste e após muitas aventuras se estabeleceram ao longo do rio Danúbio, no que é hoje conhecido como Bulgária, aonde foram assimilados pelos eslavos, adotando um idioma eslavo do sul e a fé cristã ortodoxa oriental.

Alguns acadêmicos acreditam que os Búlgaros do Volga foram submetidos ao grande Império Khazar. Em algum período do final do século IX o processo de unificação começou, e a capital foi estabelecida em Bolgar (também pronunciada Bulgar), 160 quilômetros a sul da atual Kazan. No entanto muitos acadêmicos duvidam se tal estado podia assegurar independência dos Khazares antes de 965, quando foram aniquilados por Svyatoslav da Rússia em 965.


[editar] O grande minarete em Bulgar

Grande Miranete em Bulgar.Objetivando promover a unificação entre as tribos guerreiras e para obter um forte aliado em sua luta contra os Khazares, Almas Khan da Bulgária do Volga escreveu uma carta ao caliga de Bagdá pedindo-o homens letrados e religiosos que podiam ler o Alcorão e construir mesquitas. No dia 11 de maio de 922 o khan recebeu o missionário de Bagdá Ahmad ibn Fadlan, e 4 dias depois uma assembléia tribal proclamou o Islamismo como a religião oficial do Estado.


[editar] Heyday
Grande parte da população local era composta por povos turcos, dentre eles os Suares, Barsils, Bilars, Baranjars e parte dos Burtas (segundo ibn Rustah). Descendem dos búlgaros do Volga os atuais chuvases e tártaros do médio Volga, apesar de evidências linguísticas sugerirem que os chuvases pertenciam a um ethnos turco mais antigo, que pode ser conectado aos hunos. Outra parte compreende tribos finesas e magiares.

O líder da Bulgária do Volga era chamado de iltäbär (algumas vezes elteber). Após a islamização seu título passar a ser sheikh. Eltebers conhecidos incluem: Almış (Almas), Mikail bine Cäğfär (Mikaul ibn Jafar), Mö'mim bine Äxmäd (Mumin ibn Ahmad), Mö'min bine âl-Xäsän (Mumin ibn al-Hasan), Talib bine Äxmäd (Talib ibn Ahmad).

Comandando o rio Volga em seu médio curso, o reino controlou grande parte do comércio entre a Europa e Ásia antes das Cruzadas, que fez com que outras rotas comerciais concorrentes surgissem. A capital, Bulgar (Bolghar), era uma cidade , rivalizando em tamanho e riqueza com os grandes centros do Mundo Islâmico. Parceiros comerciais de Bolghar incluíam vikings, Bjarmland, Yugra e Nenets ao norte de Bagdá e Constantinopla ao sul, e da Europa Ocidental à China a leste. Outras grandes cidades incluíam Bilär, Suar (Suwar), Qaşan (Kashan) e Cükätaw (Juketaw). As atuais cidades de Kazan e Yelabuga foram fundadas sob fortalezas de fronteiras búlgaras.

Algumas as cidades da Bulgária do Volga ainda não foram encontradas, porém elas são mencionadas em fontes russas. Elas são Aşlı (Oshel), Tuxçin (Tukhchin), İbrahim (Bryakhimov), Taw İle. Algumas delas foram arruinadas durante e após a invasão mongol.

Os principados russos do oeste eram . No século XI, o reino foi devastado por vários reides russos. Na virada do século XII para o XIII os governantes de Vladimir (notavelmente André o Piedoso e Vsevolod III), querendo defender suas fronteiras orientais, pilharam sistematicamente cidades búlgaras. Sob pressão eslava vinda do ocidente, os búlgaros tiveram de mudar sua capital de Bolghar para Bilär.


[editar] Declínio
Artigo principal: Invasão Mongol da Bulgária do Volga

Em 1223, um destacamento avançado do exército de Genghis Khan, após passar pelo Cáucaso e sul da Rússia, aonde derrotou vários exércitos locais, avançou para o território da Bulgária do Volga, porém tal ataque foi repelido. 13 anos depois os mongóis, sob a liderança de Batu Khan e o general Subedei, voltaram e anexaram a região do rio Volga a seus domínios, pondo fim ao estado búlgaro volgaico. Como resultado a área da Bulgária do Volga tornou-se parte integrante da Horda de Ouro. Foi dividida em vários principados, alguns deles recebendo certa automonia.


[editar] Khazária
A Khazária foi um extinto estado não-eslavo que existiu nas estepes entre o Mar Cáspio e o Mar Negro e parcialmente ao longo do Rio Volga. É hoje considerado um símbolo tradicional da Rússia, assim como a árvore conhecida em português por bétula ou vidoeiro.


[editar] Invasão mongol

Extensão da Horda de Ouro, sucessora da Horda Azul de Batu Khan.Ver artigo principal: Invasão Mongol da Rússia
Ver artigo principal: Horda de Ouro
A invasão mongol da Rússia foi uma invasão empreendida por um vasto exército de nômades mongóis iniciada em 1223 contra o estado da Rússia Kievana, a essa altura fragmentada em vários principados. Tal invasão precipitou a fragmentação da Rússia Kievana e influenciou o desenvolvimento da História Russa, incluíndo a ascensão do principado de Moscou.Foi a primeira derrota russa no inverno em seu território.


[editar] Ataque de 1223 e a Batalha do rio Kalka

Batalha de Kulikovo.Ao mesmo tempo que se fragmentava, a Rússia Kievana sentiu a inexplicável irrupção de uma onda estrangeira irresistível vinda de regiões misteriosas do Extremo Oriente. Por causa de seus pecados, diziam os cronistas russos da época, nações desconhecidas chegaram. Nenhum conhecia suas origens ou de onde eles vinham, ou qual religião eles praticavam.

Após as campanhas contra o Império de Khwarezm, em 1221 uma tropa mongol liderada pelos generais Jebe Noyon e Subedei, em uma campanha de reconhecimento para futuras conquistas, passaram pelo norte do Irã e atravessaram os montes Cáucaso, derrotando exércitos georgianos, polovtsianos, khazares e cumanos. No final de 1222 os dois partiram juntos até o oeste, através das estepes, até o Dniester.

Os principados eslavos do Leste associaram os novos invasores com os nômades selvagens Polovtsianos, que de vez em quando pilhavam colonos russos nas fronteiras porém agora preferiam amizade, sendo seu líder, Khotian, genro de Mstislav Mstislavich, o Audaz. Propondo uma aliança com Mstislav contra os mongóis, dizendo: "Estes terríveis desconhecidos nos conquistaram, amanhã eles irão conquistá-los se vocês não virem nos ajudar".Em resposta a esse chamado Mstislav o Audaz e Mstislav Romanovich o Velho formaram uma liga, da qual também aderiram príncipes de outras províncias russas tais como Kursk,Kiev, Chernigov, Volínia, Rostov e Suzdal.

No dia 31 de maio de 1223, os mongóis, com um exército de 25 mil homens, derrotaram os exércitos dos vários principados russos na grande batalha do rio Kalka (1223), a qual permaneceu até os dias de hoje na memória do povo russo. Agora o país encontrava-se a mercê dos invasores, porém, eles se retiraram e voltariam apenas 13 anos depois.


[editar] Invasão de Batu Khan (1236-1240)

O cerco mongol a Kozelsk.A vasta horda mongol de aproximadamente 150 mil arqueiros montados, comandada por Batu Khan e Subedei, cruzou o Rio Volga e invadiu Volga Bulgaria no outono de 1236. Levou um ano para acabar com a resistência dos Búlgaros do Volga, Kypchaks e Alanos.

Em novembro de 1237, Batu Khan enviou seus embaixadores para a corte de Yuri II de Vladimir exigindo sua submissão. No mês seguinte Ryazan foi cercada. Após seis dias de batalha sangrenta, a capital foi totalmente aniquilada, para nunca mais ser restaurada. Alarmado pelas notícias, Yuri II enviou seus filhos para deter os invasores, porém eles logo foram derrotados. Kolomna e Moscou foram incendiadas e no dia 4 de fevereiro de 1238 Vladimir foi cercada. Três dias depois a capital de Vladimir-Suzdal foi tomada e queimada. A família real pereceu no incêndio, enquanto que o grão-príncipe se retirou para o norte. Cruzando o Volga, ele reuniu um novo exército, que foi totalmente exterminado na batalha do rio Sit em 4 de março.

Em seguida Batu Khan dividiu seu exército em unidades menores, as quais arrasaram quatorze cidades russas: Rostov, Uglich, Iaroslavl, Kostroma, Kashin, Ksnyatin, Gorodets, Galich, Pereslavl-Zalessky, Yuriev-Polsky, Dmitrov, Volokolamsk, Tver e Torzhok. A mais difícil de ser capturada foi a pequena cidade de Kozelsk, cujo príncipe-menino Titus e seus habitantes resistiram aos ataques mongóis por sete semanas. Como a história diz, sabendo das notícias da aproximação mongol, toda a cidade de Kitezh com todos os seus habitantes submergiu em um lago, que pode ser visto nos dias de hoje. As únicas grandes cidades a escaparem da destruição foram Novgorod e Pskov. Os russos que migraram da região sul do país para escapar dos invasores se deslocaram em sua maioria para o nordeste, nas regiões de floresta com solos pobres entre a área norte dos rios Volga e Oka.

No verão de 1238, Batu Khan e Subedei devastaram a península da Criméia e pacificaram Mordóvia. No verão de 1239 Chernigov e Pereyaslav foram saqueadas. Após muitos dias de cerco, a horda atacou Kiev em dezembro de 1239. Apesar da forte resistência de Danilo da Galícia, Batu Khan tomou duas de suas principais cidades, Halych e Volodymyr-Volynskyi. Após anexarem a Rússia a seus domínios, os mongóis então resolveram "alcançar o último mar" e invadiram em 1241 Polônia, Romênia e Hungria. Depois disso Subedei estava discutindo planos de atacar o norte da Itália, Áustria e os estados germânicos, porém tiveram de recuar devido a morte de Ogodei.


[editar] O período do jugo tártaro-mongol

Os mongóis faziam incursões punitivas contra os principados russos.Artigo principal: Incursões punitivas mongóis contra os principados russos

Neste período os invasores vieram para ficar, e construíram para si mesmos uma capital chamada Sarai, no baixo Volga, próximo ao Mar Cáspio. Aí estava o comandante supremo da Horda de Ouro, como era chamada a porção noroeste do Império Mongol, fixando seus quartel-general dourado e representando a majestosidade de seu soberano, o grande khan que viveu com a Grande Horda no vale do Orkhon do Amur. De lá subjulgaram a Rússia nos próximos 3 séculos.

O termo o qual esta sujeição é comumente chamado, o jugo tártaro ou mongol, sugere idéias de uma terrível opressão, porém na realidade estes nômades invasores vindos da Mongólia não eram como geralmente se supõe tão cruéis e opressivos. Em primeiro lugar, eles nunca colonizaram os principados russos, e não tinham muito contato com os habitantes. Diferente da dominação mongol sobre a China e o Irã, o domínio mongol sobre os principados russos era indireto, aonde os príncipes russos pagavam anuais tributos à Sarai.


O imperador Basílio IV.Em termos de religião eles eram extremamente tolerantes. Quando apareceram pela primeira vez na Europa, eles eram xamânicos, e naturalmente não tinham fanatismo religioso; Mesmo quando adotaram o Islamismo continuaram tolerantes como antes, e o khan da Horda de Ouro, Berke, o primeiro a se tornar muçulmano, incentivou os russos a fundar um bispado cristão em sua própria capital. Nogai Khan, meio século depois, se casou com a filha do imperador bizantino, e deu seu própria filha em casamento a um príncipe russo, Teodoro o Negro. Alguns historiadores russos modernos acreditam que não houve uma invasão geral. De acordo com eles, os príncipes russos fizeram uma aliança defensiva com a Horda objetivando repelir os ataques dos fanáticos Cavaleiros Teutônicos, que se mostraram um perigo muito maior à religião e cultura russa.

Isto representa o lado positivo do domínio tártaro, que também têm o lado negativo. Como a grande horda de nômades estava acampada na fronteira o país encontrava-se a mercê de invasões por uma força esmagadora de cruéis saqueadores. Tais invasões não eram frequentes, porém quando ocorriam causavam uma incalculável quantidade de devastações e sofrimentos. Nestes intervalos as pessoas tinham de pagar um tributo estabelecido. De início era colecionado em um visual tosco e pronto por um exame de coletores de taxas tártaros, porém a partir de 1259 passou a ser regulado por um censo de população, e finalmente, a coleção dos tributos passou a ser encarregada pelo príncipe local, então o povo passou a não ter mais um contato direto com oficiais tártaros.


[editar] Influência
A população pede a coroação de Miguel Romanov, primeiro tsar Romanov.A influência da invasão mongol nos territórios da Rússia Kievana foi sem precedentes. Centros tradicionais como Kiev nunca se recuperaram da destruição do ataque inicial. A República de Novgorod continuou a prosperar. Novos centros prosperaram sob o jugo mongol, tais como Moscou e Tver.

Os historiadores debateram a influência a longo prazo do domínio mongol na sociedade russa. Os mongóis foram culpados pela destruição da Rússia Kievana, a fragmentação da antiga nacionalidade russa em três componentes e a introdução do conceito de "despotismo oriental" na Rússia. Porém alguns historiadores concordam que a Rússia Kievana não era uma entidade homogênea, seja no nível político, étnico ou cultural, e que os mongóis apenas aceleraram o processo de fragmentação que começou antes da invasão. Outros acham que o jugo mongol teve um papel importante no desenvolvimento da Rússia como um Estado. Sob domínio mongol Moscóvia, por exemplo, desenvolveu sua rede postal, censo, sistema fiscal e organização militar.

Certamente, pode ser argumentado (e é) que Moscou, e subsequentemente a Rússia, não teriam se desenvolvido sem a destruição mongol da Rússia Kievana. Ademais, o jugo mongol sobre os restos de Kiev e os principados sobreviventes como o de Novgorod, forçaram tais entidades a olhar para o Ocidente em busca de aliados e tecnologia. Igualmente, rotas comerciais vindas do Leste como desdobramentos das "Rotas da Seda" chegaram aos povos russos, fazendo assim um centro de comércio de ambos os mundos. Em suma, a influência mongol, de um lado destrutiva ao extremo para seus inimigos, teve um papel significativo a longo prazo no surgimento da Rússia moderna.


[editar] Império Russo

O Império Russo, maior império e maior estado nacional de todos os tempos em área (pois em proporção ao mundo conhecido da época, o maior foi o Império Persa) foi fundado no século XIV, com a derrota dos tártaros na batalha do rio Ugra. Sua raiz foi principado de Moscou, que liderou o processo de formação do futuro Estado russo. Expandiu-se até ao Oceano Pacífico entre os séculos XVII e XIX e foi derrubado pelas revoluções de 1917, a segunda das quais culminou no estabelecimento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Geralmente o termo Império Russo é utilizado para se referir ao período de tempo da história russa que começa com a expansão iniciada por Pedro I (do Báltico ao Pacífico) até o reinado de Nicolau II da Rússia, deposto pela Revolução Russa de 1917. O Estado russo foi oficialmente nomeado Império (em russo: Росси́йская Импе́рия) de 1721 a 1917.


[editar] Território

Território do Império Russo no mundo em sua máxima extensão.A capital do Império Russo foi São Petersburgo, que em 1914 foi rebatizada como Petrogrado. Ao final do século XIX o tamanho do império era de cerca de 22.400.000 km², abrangendo vastas áreas da Europa oriental e do norte e centro da Ásia. Seus limites eram o Oceano Ártico ao norte, o Cáucaso e as fronteiras com a Pérsia e Afeganistão ao sul, o Oceano Pacífico e as fronteiras com a China, Coréia e Japão a leste e a oeste os montes Cárpatos, onde fazia fronteira com a Alemanha e a Áustria-Hungria. O Império Russo ainda chegou a contar com um território na América, o Alasca, o qual foi em 1867 vendido aos Estados Unidos.

Em seu apogeu o Império Russo incluía, além do território russo atual, os estados bálticos (Lituânia, Letônia e Estônia), a Finlândia, Cáucaso, Ucrânia, Bielorrússia, boa parte da Polônia (antigo reino da Polônia), Moldávia (Bessarábia) e quase toda a Ásia Central. Também contava com zonas de influência no Irã, Mongólia e norte da China.

Em 1914 o Império Russo estava dividido em 81 províncias (guberniyas) e 20 regiões (oblasts). Vassalos e protetorados do Império incluíam os Canatos de Khiva e Bukhara e, depois de 1914, Tuva.


[editar] Na 1ª Guerra Mundial

Alegoria da Tríplice Entente.Na Primeira Guerra Mundial, o Império Russo se uniu à Triplice Entente, na qual havia os países França e Inglaterra, contra a Tríplice Aliança, formada por Alemanha, Áustria-Hungria e o Império Turco-Otomano. A Rússia tinha interesse em obter um acesso ao Mar Mediterrâneo, e para isso pretendia anexar, sob a justificativa de proteger povos eslavos irmãos, a península balcânica e os estreitos de Bósforo e Dardanelos, então sob domínio do moribundo Império Otomano. Porém a participação russa na 1ª Guerra Mundial foi desastrosa, sofrendo humilhantes derrotas para a Alemanha, abandonando a guerra em 1917 com a assinatura do tratado de Brest-Litovsk.


[editar] População

Cossacos dos Urais.De acordo com o censo de 1897 sua população era próxima dos 128.200.000 de habitantes, sendo que a maioria deles (93,4 milhões) vivia na Rússia Européia. Como não poderia deixar de ser, havia grande diversidade étnica no Império Russo. Mais de 100 diferentes grupos étnicos viviam ao longo do território russo, sendo que a etnia russa compreendia cerca de 45% da população.


[editar] Organização política
O Império Russo era uma monarquia hereditária liderada por um imperador autocrático (tsar ou czar) da dinastia Romanov. A religião oficial do Estado era o cristianismo ortodoxo, representado pela Igreja Ortodoxa Russa. Os sujeitos do Império foram separados em estratos (classes) conhecidas como "dvoryanstvo" (nobreza) , clero, comerciantes, cossacos e camponeses. Ainda os nativos da Sibéria e Ásia Central foram oficialmente registrados em uma classe chamada "inorodsty" (estrangeiros).


[editar] Simbologia

Brasão completo do Império Russo e seus vassalos.O Estado Russo, um exemplo de simbolismo ao longo de séculos A águia bicéfala chegou ao escudo da Rússia em 1452, proveniente de Roma. Naquela época o mundo cristão vivia tempos difíceis com a recente tomada de Constantinopla pelos Turcos, que, com a derrubada de Bizâncio, seguiram para ocupar a Grécia e entrar cada vez mais no Mediterrâneo colocando em cheque a existência da soberania italiana e com isso o próprio Vaticano.

O Papa Paulo II tinha então um único recurso para se defender, a família de Tomás Paleólogo, irmão do último imperador bizantino, morto durante a tomada de Constantinopla, havia se exilado em Roma. Tomás tinha uma filha, a princesa Sofia. O Papa queria que ela se casasse com uma pessoa influente, capaz de fortalecer o papel de Roma naquele período conturbado.

Procurando uma aliança favorável, o Papa terminou por optar pela Moscóvia, onde reinava o Grão-Príncipe Ivan III. O príncipe, que contava com 20 anos já tinha sido casado e era viúvo. O Papa estava convencido que o seu eventual segundo casamento com a herdeira do trono de Bizâncio por certo o levaria a reconquistar Constantinopla numa guerra com os turcos. Assim, foi arranjado o casamento entre os dois jovens, casamento esse que tornava o príncipe russo herdeiro e suserano de um imenso território de onde, séculos antes, a Rússia antiga recebera a "luz do cristianismo".

A peça mais importante do enxoval de Sofia era o Escudo de Bizâncio - a águia bicéfala do carimbo do último imperador, simbolizando a independência e o domínio sobre as partes oriental e ocidental do Império (por isso as duas cabeças). A águia bicéfala com duas coroas fez admirar os russos devido à sua força enigmática.

Não foi por acaso que, nas primeiras décadas, o escudo não sofreu alterações, menos uma que viria a ser introduzida por Ivan IV, o Terrível. O Czar mandou colocar no peito da águia bicéfala uma imagem do padroeiro São Jorge, combatendo um dragão


Assim o brasão russo tornou-se mais assustador por ter as imagens de 5 cabeças (duas da águia, uma do cavalo, uma do dragão e uma do cavaleiro). Mas mesmo assim, ao longo de 4 séculos, os soberanos russos fizeram outras alterações no brasão. As asas e os bicos da águia ficaram abertos, sendo-lhes colocados nas garras o cetro e a esfera, símbolo do poder


Foram acrescidos detalhes como as três coroas colocadas acima da cabeça das águias simbolizando a Santíssima Trindade (Deus Pai, o Filho e o Espírito Santo).


Pedro, o Grande decidiu ornamentar a águia com a mais alta condecoração da Rússia, a ordem do Santo Apóstolo André, cujo colar foi desenhado ao redor do escudo de São Jorge e cuja fita azul foi colocada criando uma união entre as três coroas. Além disso o Imperador mandou pintar a águia de preto (a cor da coragem, segundo o simbolismo russo) já que a águia dourada simbolizava mais a idéia de proteção do lar e não de expansão.


No início do século XIX, o Imperador Alexandre I, depois de se apoderar de um terço do hemisfério norte, ordena retirar o cetro e o orbe e os substituir por setas-relampagos, coroa de louros e tochas. O novo brasão prometia paz e iluminismo para seus súditos enquanto aos inimigos os relâmpagos da retaliação em caso de agressão.


O último Imperador Russo, Nicolau II mandou colocar no escudo os símbolos de tranqüilidade e paz, nas asas surgiram os escudos dos 6 territórios anexados - os reinos de Kazan, Astrakhan, Sibéria, Polônia, Finlândia, e Hersoness. De tão "pesado" os detratores do Império diziam que tinham impressão que a águia jamais levantaria vôo para agredir.


Com a reviravolta da história russa e a chegada dos comunistas ao poder, os símbolos do antigo regime são abolidos e um novo brasão é feito para a então URSS. No novo brasão passou a representar uma imagem do Globo, por detrás do qual ascendia o "Sol de novas vitórias". Em cima, encontrava-se a foice e o martelo, símbolo da ditadura do proletariado, encimado por uma estrela de cinco pontas, símbolo místico da onipotência. A estrela era, de fato, um sinal cabalísto do centro do universo em expansão.


Após o desmonte da URSS um novo brasão foi criado para o Estado Russo, inicialmente, logo após o fim da URSS a foice e o martelo foram substituídas por uma águia bicéfala sem coroas, cetro, esfera e com os bicos fechados, razão pela qual os críticos a apelidaram a águia de "pobre galinha". Mas, passado algum tempo, o novo autor do escudo, Evgueni Ukhnalev, devolveu-lhe os atributos iniciais. Oficialmente o novo escudo foi adotado em Dezembro de 2000. Hoje em dia, por paradoxal que pareça o brasão do país, uma república democrática federativa, tem a aparência das armas de um regime monárquico. Todavia, os símbolos tem um significado diferente. Sob o pano de fundo vermelho do escudo heráldico, a águia bicéfala é encimada por duas coroas pequenas e uma grande. As coroas estão ligadas por uma fita. A águia segura na garra direita o cetro e na esquerda a esfera. No peito é representado o escudo de Moscovo com um cavaleiro prateado de túnica azul trespassando com uma lança um dragão negro. O significado disso é que a Rússia, como antes, encontra-se sob a defesa da Santíssima Trindade, acredita em Deus, no Poder e na Pátria. As forças estão voltadas para manter o seu território. A Rússia é obediente à Lei e à Justiça, não ameaça ninguém, tendo intenções puras (como a prata). A cor azul simboliza o serviço, enquanto a lança orientada para baixo significa a luta contra o mal, que são os pecados e as calamidades e não as pessoas ou Estados.


[editar] Revolução Russa

Lenin, líder da Revolução de outubro de 1917.Ver artigo principal: Revolução Russa
Um parlamento, a Duma foi estabelecido em 1906, porém a agitação política e social continuou e foi agravada durante a Primeira Guerra Mundial pelas derrotas militares e escassez de alimentos. As revoluções de fevereiro e de outubro (veja Revolução Russa) levou os bolcheviques ao poder em 1917.

Em 15 de novembro de 1917 os bolcheviques promulgaram a Declaração de Direitos dos Povos da Rússia que se tornou a base legal para a secessão de diversas partes do ex-Império Russo. Muitos daqueles territórios independentes foram posteriormente reincorporados como repúblicas da União Soviética.


[editar] Guerra Civil Russa

Bolcheviques mortos pelo Exército Branco na guerra civil.Ver artigo principal: Guerra Civil Russa
A guerra civil russa foi um conflito armado que eclodiu em abril de 1918 e terminou em 1922. Durante este período, exércitos e milícias de diversos matizes políticos se enfrentaram com o objetivo de implantar seu próprio sistema. As partes em conflito incluiram ex-generais Tzaristas, republicanos liberais (os cadetes), o exército vermelho (bolchevique), milícias anarquistas (o Exército Insurgente Makhnovista) e tropas de ocupação estrangeiras. O Exército Vermelho foi o único vencedor do conflito, após o qual foi criado o Estado Soviético, sob liderança inconteste dos bolcheviques.

Aproveitando-se do verdadeiro caos em que o país se encontrava, as nações aliadas da primeira guerra mundial resolveram intervir a favor dos brancos (Tzaristas e liberais). Tropas inglesas, francesas, americanas e japonesas desembarcaram tanto nas regiões ocidentais (Criméia e Georgia) como nas orientais (ocupação de Vladivostok e da Sibéria Oriental). Seus objetivos eram: derrubar o governo bolchevique (que era pela paz com a Alemanha) e instaurar um regime favorável à continuação da Rússia na guerra; mas talvez seu objetivo maior fosse evitar a "contaminação" da Europa Ocidental pelos ideais comunistas - daí a expressão utilizada por Clemenceau, Presidente da França - de "cordon sanitaire".

No terreno econômico, devido a situação de emergência e pelo próprio ímpeto revolucionário, o partido bolchevique instituiu o "comunismo de guerra". O dinheiro e as leis do mercado foram abolidas, sendo substituídos por uma economia dirigida baseada no confisco de cereais produzidos pelos camponeses. Naturalmente estas medidas criaram um desestímulo a plantio, levando-os a produzirem exclusivamente para o sustento de suas famílias. O resultado foi catastrófico. Os centro urbanos ficaram sem alimentos, provocando um êxodo urbano - (Petrogrado e Moscou viram sua população reduzir-se pela metade). A fome de 1921 transformou-se numa das maiores tragédias da Rússia moderna - milhões pereceram.


[editar] Rebeliões de Julho de 1918
Em 6 de julho de 1918, após o assassinato do embaixador alemão em Moscou, Conde Wilhelm von Mirbach, seguiram-se uma série de levantes e rebeliões por parte dos anarquistas russos contra o recém instaurado governo bolchevique e também o exército branco. Estes levantes tiveram maior projeção até o fim daquele mesmo mês, mas se estenderam até 30 de dezembro de 1922.

Tais acontecimentos, por alguns agrupados em torno do conceito de Revolução de 1918, iniciaram-se durante o Quinto Congresso dos Soviets de Toda Rússia, nos quais os discursos antibolcheviques dos anarquistas e dos socialistas-revolucionários não receberam apoio da maioria dos delegados. Derrotados no congresso, os anarquistas e os socialistas-revolucionários decidiram sabotar o Tratado de Brest-Litovsk arrastando a Rússia Soviética a uma guerra com a Alemanha assassinando o embaixador alemão em Moscou.


[editar] União Soviética

Parada militar em Moscou em 1945.Ver artigo principal: União Soviética
O colapso do governo tsarista foi seguido da expulsão da classe de proprietários de terras, e da divisão de terras entre famílias camponesas. Camponeses pobres e médios em geral não se beneficiaram da última, até que Lênin anunciou a Nova Política Econômica (NEP), que pôs um fim à requisição de comida por parte do governo adotada durante a guerra civil. Camponeses comerciavam a maioria de seus produtos a preços livres durante os anos da NEP.

Depois da morte do líder revolucionário e fundador da União Soviética, Vladimir Lênin em 1924, Josef Stalin emergiu como líder, inconteste após Leon Trotsky ter sido exilado da União Soviética em 1929.

Sob o comando de Stalin, que substituiu a NEP de Lênin por planos qüinquenais e por coletivização das fazendas, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ou União Soviética (estabelecida em 1922) se tornou uma importante potência industrial, porém com a eliminação da oposição política durante os anos 30 através de expurgos. Stalin atacou a Polônia dia 17 de setembro de 1939. De 1939 até 1941, os russos deportaram 500000 polacos (os funcionários públicos, a nobreza polaca, os padres e os rústicos mais ricos) para a Sibéria. Também mataram 30000 os soldados poloneses em Katyn, Ostaszkowo e Charkow. Em 1941 a Alemanha atacou os territórios soviéticos. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética emergiu como uma das duas superpotências mundiais, posição mantida durante quatro décadas através do fortalecimento militar, ajuda técnica e militar a países em desenvolvimento e pesquisa científica, especialmente em tecnologia espacial e de armamentos. Tensões crescentes entre a União Soviética e os EUA, a outra superpotência e ex-aliada sua na guerra contra o eixo Nazi-Fascista, levou à chamada Guerra Fria.

Em meados da década de 1980, o Secretário-Geral do Partido Comunista, Mikhail Gorbachev promoveu as chamadas glasnost (abertura) e perestroika (reestruturação econômica). Encontros de cúpula EUA-URSS em 1986 e 1987 e um encontro entre o então presidente norte-americano Ronald Reagan e Gorbachev em fins de 1988 promoveram a redução de armamentos de ambos os países na Europa.


[editar] Federação Russa
À medida em que a influência de Boris Yeltsin ofuscava a de Mikhail Gorbachev no poder na Rússia e a desintegração dos regimes de ideologia socialista no Leste Europeu avançava, após a queda do Muro de Berlim em 1989, desencadeou-se a dissolução pacífica da União Soviética 1991 e a independência da Federação Russa.

Em 1993, a Duma se rebelou contra a liderança de Iéltsin e se recusou a aprovar as normas constitucionais que outorgavam amplos poderes ao executivo. O prédio do parlamento russo acabou bombardeado por tanques, por ordem do presidente.

Em 1995, a República Autônoma da Tchetchênia, rica em petróleo e passagem obrigatória de oleodutos, proclamou a independência. Rebeldes pegaram em armas e começaram a enfrentar autoridades russas utilizando táticas de guerrilha. Iéltsin enviou as forças armadas para combatê-los, mas as guarnições numerosas e os tanques grandes, pesados e lentos não conseguiam penetrar nas montanhas da região, de relevo acidentado. Assim, o conflito causou grande número de baixas entre os soldados russos, o que minou a popularidade do presidente.

Em 1999, Iéltsin nomeou seu primeiro-ministro e herdeiro político Vladimir Putin como vice-presidente. Putin lançou-se candidato à presidência. No dia 31 de dezembro, renunciou de surpresa, fazendo de Putin imediatamente o novo presidente, mesmo antes das eleições. A tática funcionou e Putin recebeu o respaldo posterior nas urnas.

Em 2004, Putin foi reeleito para o cargo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

fronteiras da rússia

A Rússia faz fronteira com catorze países (seguindo o sentido contrário dos ponteiros do relógio a partir do ponto mais a norte): a Noruega (167 km), a Finlândia (1313 km), a Estónia, a Letónia (294 km), a Bielorrússia (959 km), a Lituânia (227 km através do exclave de Kaliningrado), a Polónia (206 km através do exclave de Kaliningrado), a Ucrânia (1576 km), a Geórgia (723 km), o Azerbaijão (284 km), o Cazaquistão (6846 km), a China (3645 km), a Mongólia (3441 km) e a Coreia do Norte (19 km) totalizando 19533 (em 37.653[1]) quilómetros de fronteiras terrestes.

mapa da rússia


politica - filipinas



Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 13 províncias, a região da Capital e a região autônoma de Mindanao.
Principais partidos: Poder do Edsa, União Nacional dos Democratas-Cristãos (Lakas NUCD), Lista dos Filipinos Democratas (LDP), Coalizão Nacionalista do Povo e Luta pelas Massas Filipinas Nacionalistas (LMMP).
Legislativo: bicameral - Senado, com 24 membros eleitos por voto direto (metade renovável a cada 3 anos); Casa dos Representantes, com até 260 membros (208 eleitos por voto direto e até 52 membros adicionais escolhidos pelas minorias). Com mandatos de 6 e 3 anos, respectivamente.
Constituição em vigor: 1987.